terça-feira, 15 de novembro de 2016

Soneto da majestade

Quem conheceu bem o amor,
Como eu vim a conhecer,
Não pode senão dizer:
É um rei, um imperador.

De um imperador, de um rei,
Se alguém falar mal quiser,
Que o faça quando o fizer.
Não serei eu que o farei.

Dele o que posso dizer
Sem a verdade torcer,
É que de mim se cansou

E como com os outros fez
De mim logo se desfez
E aos seus leões me arremessou.

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