segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O pardal e a arara (para Deonísio da Silva e Liberato Vieira da Cunha)

A retórica e a retumbância não são a poesia. Só depois que o último estardalhaço da arara sai de cena é que se pode ouvir o pardal. Por ele, pelos seus pios quase inaudíveis, é que costuma se proclamar a poesia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário