domingo, 18 de dezembro de 2016

Sobre a liberdade

Embora a poesia tenha mais raízes na ficção do que na realidade, receio sempre ser um impostor. Posso mesmo expressar o que sinto? E o que sinto pode interessar verdadeiramente a alguém? Quando lido com a poesia, penso que o faço com a intenção de iludir-me, de mudar-me, seja para melhor ou para pior. Tenho o direito de pedir aos leitores que me ouçam?

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