domingo, 1 de janeiro de 2017

Soneto da sociedade ideal

Antônio Parvo de Sousa
Era um tipo falastrão,
Cheio de pose, mas não
Dizia coisa com cousa.

Dizia escrever poesia
(Era esse o nome que dava
Àquilo que não passava
Da mais pura algaravia).

Quando firmou sociedade
Com Paulo Pífio de Andrade,
Foi para os dois um encanto.

Os poemas Paulo reuniu
E, um a um, todos traduziu
Para o melhor esperanto.

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