sexta-feira, 9 de junho de 2017

Soneto do aspirante ao Nobel (versão final)

Perguntam-me o que eu faria
Para ganhar o Nobel,
E eu, para ser a mim fiel,
Digo que bajularia

Para obter esse laurel,
Os membros da Academia
E se preciso daria
Propina até ao bedel.

A alma cederia ao Diabo,
No pacto incluiria o rabo
E aceitaria o conselho

De o nome modificar
E à Suécia me apresentar
Com o nome de Paulo Coelho.

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