terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Soneto do que pode um poeta (para Alfredo Aquino, Celina Portocarrero, Jiro Takahashi e Silvana Guimarães)

De um poeta nunca se sabe
O que se deve esperar.
Quem arriscar vai errar,
Um poeta em moldes não cabe.

Um poeta pode surgir,
Fazer um truque e depois
De fazer mais um ou dois
Dar-nos boa noite e sair.

Ou pode, estando em bom dia,
Esmerar-se na magia
E em três palavras dizer

Tudo, simplesmente tudo
Que a vida tem de conteúdo:
Viver, viver e viver.

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