domingo, 4 de fevereiro de 2018

Na calçada

Esparramar na esquina todos os poemas que escrevemos, desde aquele primeiro, de 1950 e nada, e deixá-los colher o que sempre mereceram: o desdém. Que sejam pisados, chutados, tangidos pelo vento para os bueiros, e que não os entupam com sua viscosa mediocridade.

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